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Resumen de Evaluación de la Docencia, Autonomía y Legitimidad en la Universidad

José Gregorio Rodríguez

  • español

    En el marco de la investigación en curso, Autonomía y legitimidad de la educación superior en América Latina, un estudio comparado que adelanta un grupo de profesores de la Universidad Nacional de Colombia, el análisis de la incidencia que las políticas y prácticas de evaluación de la docencia han tenido en la autonomía y la legitimidad de las universidades públicas, constituye el tópico central de esta ponencia.

    La multiplicidad de funciones que la sociedad de fines de siglo atribuía a las universidades públicas generó algunas contradicciones que tipificaban tres tipos de crisis: de hegemonía, de legitimidad e institucional (Santos, 2006) que inciden en la autonomía universitaria, la que puede ser rastreada alrededor de dos ejes de tensión: la producción de sentidos sociales y societales o la formación de la fuerza de trabajo y generación de mercancías cognitivas (Múnera, 2008). Desde este marco de análisis, se busca caracterizar cómo la evaluación y la acreditación afectan la autonomía y la legitimidad en algunas universidades de la región.

    La "compulsión de la evaluación" como rasgo característico de las actuales políticas de modernización vinculadas a las prácticas de financiamiento, desarticuladas a su interior, con una visión técnica y poco conceptual y en la que se ha cancelado su dimensión pedagógica (Díaz-Barriga, 2008: 30-31), ha convertido en un fetiche a la evaluación en las universidades públicas (Granovsky, 2003), por cuanto se usa más como instrumento de información y control que como integrante de procesos de mejoramiento individual, colectivo e institucional (Rodríguez, 2008). Para legitimarse y responder a las exigencias del mercado y de los gobernantes, la universidad pública recurre a un refinamiento cada vez mayor de la información que suministra, ajustándose a requerimientos externos y perdiendo así su autonomía. La evaluación de la docencia no escapa a esta dinámica. Al centrarse principalmente en aspectos laborales y económicos de las relaciones entre las personas naturales y las instituciones, tanto los procesos como los contenidos, se orientan hacia una valoración del individuo sin constituir un aporte significativo para el desarrollo personal e institucional. Asimismo, al separar la evaluación de la docencia de la evaluación integral de las otras funciones académicas, institucionales y ciudadanas de los profesores universitarios no contribuye a hacer de la valoración del desempeño un asunto vital para profesores y universidades; sino que, por el contrario, agudiza las segmentaciones que ya de por sí han propiciado el Estado y el mercado y la convierte en un ritual vacío (Rodríguez, 2008).

  • English

    Within the framework of the investigation in course, Autonomy and legitimacy of the higher education in Latin America, compared study, that moves forward a group of professors of the National University of Colombia, the analysis of the incidence that the policies and practices of the teaching evaluation have had in the autonomy and the legitimacy of the public universities, constitutes the central topic of this presentation.

    The multiplicity of functions that the society of ends of the century attributed to the public universities generated some contradictions that typified three types of crisis: of hegemony, of legitimacy and of institution (Santos, 2006) that affect the university autonomy, the one that can be tracked around two axes of tension: the production of social and "societales" senses or the formation of the work force and the generation of cognitive merchandise (Múnera, 2008). From this frame of analysis, one looks to characterize how the evaluation and the accreditation affect the autonomy and the legitimacy in some universities of the region.

    The "compulsion of the evaluation" as a characteristic character of the present policies of the modernization tied to the financing practices, disarticulated to its interior, with a technical and little conceptual vision and in which its pedagogical dimension has been cancelled (Diaz-Barriga, 2008:30 - 31), has turned into a fetish to the evaluation at the public universities (Granovsky, 2003), inasmuch as it is used more as an instrument of information and control that as a part of processes of individual improvement, collective and institutional (Rodriguez, 2008). In order to legitimize and to respond to the exigencies of the market and the authorities, the public university resorts to an increasing refinement of the information that provides, adjusting to external requirements and thus losing its autonomy. The evaluation of teaching does not escape to this dynamics. When concentrating mainly in labor and economic aspects of the relations between the natural people and the institutions, the processes and the contents, are oriented towards a valuation of the individual without constituting a significant contribution for the personal and institutional development. In like manner, when separating the evaluation of teaching from the integral evaluation of the other academic, institutional and citizen functions of the university professors does not contribute to making the valuation of the performance a vital subject for professors and universities; but, on the contrary, it worsens the segmentations that the State and the demand have already caused and have turned it into an empty ritual (Rodriguez, 2008).

  • português

    No marco da investigação em curso, Autonomia e legitimidade da educação superior em América Latina, um estudo comparado que adianta um grupo de professores da Universidade Nacional de Colômbia, a análise da incidência que as políticas e práticas de avaliação da docência tiveram na autonomia e a legitimidade das universidades públicas, constitui o tópico central desta conferência.

    A multiplicidade de funções que a sociedade de fins de século atribuía às universidades públicas gerou algumas contradições que qualificavam três tipos de crises: de hegemonia, de legitimidade e institucional (Santos, 2006) que incidem na autonomia universitária, a que pode ser rastreada ao redor de dois eixos de tensão: a produção de sentidos sociais e societales ou a formação da força de trabalho e geração de mercadorias cognitivas (Múnera, 2008). Desde este marco de análise, procura-se caracterizar como a avaliação e o credenciamento afetam a autonomia e a legitimidade em algumas universidades da região.

    A "compulsão da avaliação" como rasgo característico das atuais políticas de modernização vinculadas às práticas de financiamento, desarticuladas a seu interior, com uma visão técnica e pouco conceitual e na que se cancelou sua dimensão pedagógica (Díaz-Barriga, 2008: 30-31), converteu num fetiche à avaliação nas universidades públicas (Granovsky, 2003), porquanto se usa mais como instrumento de informação e controle que como integrante de processos de melhoramento individual, coletivo e institucional (Rodríguez, 2008). Para legitimar-se e responder às exigências do mercado e dos governantes, a universidade pública recorre a um refinamento cada vez maior da informação que fornece, ajustando-se a requerimentos externos e perdendo assim sua autonomia. A avaliação da docência não escapa a esta dinâmica. Ao centrar-se principalmente em aspectos trabalhistas e econômicos das relações entre as pessoas naturais e as instituições, tanto os processos como os conteúdos, orientam-se para uma valoração do indivíduo sem constituir um aporte significativo para o desenvolvimento pessoal e institucional. Assim mesmo, ao separar a avaliação da docência da avaliação integral das outras funções acadêmicas, institucionais e cidadãs dos professores universitários não contribui a fazer da valoração do desempenho um assunto vital para professores e universidades; senão que, pelo contrário, agudiza as segmentações que já de por si propiciaram o Estado e o mercado e a converte num ritual vazio (Rodríguez, 2008)


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