El presente artículo forma parte de una investigación doctoral sobre las representaciones de la lengua nacional generadas a partir de los manuales escolares de la escuela primaria. Se analiza específicamente la relación entre el estilo dialógico imperante en el manual escolar como estrategia para alentar la construcción del conocimiento a través de preguntas disparadoras y el desplazamiento de la función del maestro como guía de la clase. La hipótesis del trabajo es que las empresas editoriales, favorecidas por las condiciones de la formación y del empleo docente, toman decisiones que afectan los contenidos y las metodologías de enseñanza. Para demostrar esta afirmación se analiza, en primer lugar, la presencia del diálogo como rasgo estilístico central del manual; posteriormente ofrece ejemplos de la relación directa que el manual establece con sus lectores por encima del maestro, y finalmente pondera las particularidades de su formación disciplinar y su situación laboral para evaluar el contexto que hace posible el amplio margen de injerencia de las empresas editoriales sobre la pauta didáctica y disciplinar.
This article belongs to a Ph.D. thesis research on the ideas about national languages generated by primary school books. We will specifically analyze the relation between the dialogic style that prevails in school books as a strategy to encourage the development of knowledge through trigger questions, and the displacement of the teacher's role as a guide in class. The research hypothesis is that publishing companies, assisted by the teachers' training and employment conditions, make decisions that affect the content and the method used in class. To prove this statement, we will analyze, firstly, the presence of dialogue as a central stylistic trait in school books. Then, we will provide examples of the direct relation established by the school book with its readers, avoiding the teacher. And finally, we will ponder the characteristics of their training and their working conditions in order to assess the context which makes possible the huge influence of publishing companies on teaching guidelines
O presente artigo faz parte de uma pesquisa de doutorado sobre as representações da língua nacional geradas a partir dos manuais escolares da escola do Primeiro Grau. Analisa-se especificamente a relação entre o estilo dialógico imperante no manual escolar como estratégia para alentar a construção do conhecimento através de perguntas disparadoras e o deslocamento da função do mestre como guia da aula. A hipótese de trabalho é que as empresas editoriais, favorecidas pelas condições da formação e do emprego docente, tomem decisões que afetem os conteúdos e as metodologias de ensino. Para demonstrar esta afirmação analisa-se, em primeiro lugar, a presença do diálogo como traço estilístico central do manual; posteriormente, oferece-se exemplos da relação direta que o manual estabelece com seus leitores acima do mestre, e, finalmente, pondera as particularidades de sua formação disciplinar e de sua situação trabalhista para avaliar o contexto que torna possível a ampla margem de ingerência das empresas editoriais sobre a pauta didática e disciplinar.
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