Is it possible to live without God? Is it possible to live without religion in the midst of faithful? Starting from the premise of conflict, not dialogue, between religion and science, the author uses the ideas of Bertrand Russell to support affirmative answers to these questions. When the notion of the good life is based on the provisional truth of science, rather than on religion, the faithful and the ecclesiastic representatives postulate the truth of faith using emotional and fallacious arguments. The conflict between religion and science arises with the perception that human truth is based on processes, errors and successes, not on certainties. The conviction of the existence of God and of a divine plan is justified by emotional arguments, in general accompanied by acts of cruelty and violence, as we know from history. In order to improve our understanding of how the faithful attempt to justify their emotional arguments, the author cites Russell�s case, when the philosopher was prevented from teaching at the College of the City of New York (CCNY), in the 1940s due to his anti-religious ideas.
É possível viver no mundo sem Deus? É possível viver no mundo sem religião? O autor deste texto apresenta uma resposta afirmativa a essas indagações, fundamentando-a com as ideias de Bertrand Russell. Para o autor, quando a noção de viver bem é fundamentada na verdade provisória da ciência e contrária à vida proposta pela religião, os fiéis e os representantes eclesiásticos utilizam argumentos emocionais e falaciosos para postular a verdade da fé. Ele parte do pressuposto de que entre religião e ciência há conflitos, e não diálogos. Os conflitos se instauram na medida em que se percebe que a verdade humana é de processos, erros e acertos, não de certezas.
A certeza da existência de Deus e do plano divino se justifica a partir de argumentos emocionais, que no mais das vezes levam a atos de crueldade e violência, como mostra a história. Para melhor compreender de que maneira os argumentos emocionais dos fiéis são legitimados, o autor recorre ao caso pessoal de Russell, quando o filósofo se viu impedido de lecionar na Faculdade de Filosofia Municipal de Nova York, nos anos 40 do século XX, devido a seu pensamento contrário à religião.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados