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Las políticas de Estados Unidos, Europa y América Latina en Haití: ¿convergencias, superposiciones u opciones diferenciadas?

  • Autores: Mónica Hirst
  • Localización: Pensamiento iberoamericano, ISSN 0212-0208, Nº. 8, 2011 (Ejemplar dedicado a: Las relaciones triangulares Estados Unidos, Unión Europea y América Latina), págs. 223-242
  • Idioma: español
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  • Resumen
    • español

      El artículo presenta una caracterización de las presencias de América Latina, Estados Unidos y Europa en Haití a partir de 2003, con énfasis en la etapa post-terremoto de 2010, destacando las complementariedades y especificidades de estas actuaciones en temas de seguridad, desarrollo y fortalecimiento político-institucional. La comparación entre estas presencias deja en evidencia que las diferencias son más que las semejanzas, especialmente cuando se consideran las implicaciones de mediano y largo plazo. Contrariamente a lo deseado, las nuevas emergencias posteriores al terremoto -agravadas por el brote de cólera a partir de octubre de 2010- no contribuyeron a estimular la coordinación entre los actores, pese a las iniciativas de organismos multilaterales que buscaron fomentarla con la creación de fondos comunes de financiamiento. Al analizar el escenario, no son menores las diferencias internas entre las posiciones de los partidos, organizaciones sociales y sectores intelectuales frente al desafío de la reconstrucción y el tipo de vínculo a ser mantenido "con los de afuera".

    • English

      The article presents a characterization of Latin American, European and United States presences in Haiti since 2003, with emphasis in the post earthquake phase since January 2010. It highlights the complementarities and specificities of their performances in security, development and politicalinstitutional strengthening issues. The contrast of these performances shows that the differences surpass the matches, especially when the mid and long term implicancies are considered. Contrary to what was expected, new post earthquake emergencies -worsened by the October 2010 cholera outburst- didn´t contributed to stimulate coordination among actors; in spite of multilateral organisms´ initiatives to foment it by the creation of common trust funds to manage resources. When analyzing the current situation it is evident that differences regarding the reconstruction challenge and the relationship to maintain with the "outsiders" aren´t minor among several Haitian sectors such as political parties, social organizations, and intellectual elites.

    • português

      Com passados e presentes notavelmente diversos no Haiti, Estados Unidos (EUA), Europa e América Latina compartilham junto aos organismos multilaterais a responsabilidade internacional pela reconstrução deste país. Esta presença simultânea, ainda mais expandida após o terremoto de 12 de janeiro de 2010, não implica um trabalho coordenado nas diferentes frentes em que atuam e menos ainda uma ação subordinada às demandas e necessidades expressadas pelo governo local. O que se observa é um universo disperso e diverso de projetos de assistência que tanto podem seguir diretrizes governamentais como executar tarefas estabelecidas pelas agencias, organizações e mesmo indivíduos que pretendem aliviar as carências sociais e econômicas da população haitiana.

      O objetivo deste artigo será oferecer uma breve caracterização das presenças dos três atores a partir de 2003 quando se inaugura a ultima fase da intervenção externa neste país, com ênfase no período de reconstrução pós-terremoto de 2010. Para tanto serão destacadas as complementaridades e especificidades da atuação norte-americana, européia e latino-americana em temas de segurança, desenvolvimento e fortalecimento político-institucional.


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