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Potencialidades Eco-Cinegéticas da Serra da Lousã

  • Autores: Carlos Fonseca, A. Alves da Silva, J. Alves, Jorge Cancela
  • Localización: Revista Turismo & Desenvolvimento, ISSN 1645-9261, Nº. 6, 2006, págs. 69-78
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A Serra da Lousã - maciço montanhoso de limites pouco definidos, assumindo-se de uma forma geral, que compreende todas as serranias entre o S. João do Deserto (a Oeste) e os Penedos de Góis (a Este) - constitui a extremidade mais meridional e ocidental da Cordilheira Central. O seu ponto mais elevado - o Alto do Trevim (1205 metros) - proporciona a contemplação de deslumbrantes sítios e cenários do Centro de Portugal, desde o seu interior mais longínquo até ao litoral marítimo, sendo um dos pontos referenciais mais importantes da Região Centro do país. A história natural desta Serra sempre esteve intimamente ligada ao Homem. Herdeira de uma marcante actividade pastoril, a Serra da Lousã sofreu grandes transformações silvícolas, pela mão dos Serviços Florestais, muitas vezes com o auxílio das populações rurais que teimosamente resistiram ao crescente êxodo rural. Tais mudanças ficaram marcadas não só pela sementeira de grandes extensões de pinhal, como também pela manutenção de alguns núcleos de folhosas (carvalhos, bétulas e castanheiros) e preservação da vegetação ripícola que margina os abundantes riachos e ribeiras que brotam dos xistos serranos.

      A transição da região de influência atlântica para as regiões mais mediterrânicas é bem patente nesta Serra, pela coexistência de plantas e animais característicos destas duas regiões, chegando a ser o limite de distribuição de algumas delas, como é o caso da salamandra-lusitânica. A importância da riqueza biológica e ecológica que a Serra da Lousã encerra foi recentemente reconhecida nacional e internacionalmente pela sua inclusão na proposta da Rede Natura 2000, referente a sítios classificados por possuírem habitats e espécies de interesse comunitário, ao abrigo da directiva "Habitats". Efectivamente, a Serra da Lousã alberga diversificados habitats e comunidades vegetais e animais relevantes em termos de biodiversidade e conservação da Natureza. Entre múltiplas espécies presentes na Serra da Lousã e incluídas em Directivas Nacionais e Internacionais, que as protegem integralmente, bem como aos seus habitats, destacam-se a festuca, o narciso, o ruivaco, a salamandra-lusitânica, o lagarto-de-água, a cegonha-preta, o tartaranhão-caçador, o guarda-rios e a lontra.

      Há precisamente dez anos, a Serra da Lousã foi enriquecida através da reintrodução de cervídeos, nomeadamente de veados e corços, tendo em vista não só o aumento da biodiversidade animal local, como também a exploração cinegética, enquadrada na gestão sustentável das suas populações, o ecoturismo e o turismo científico devidamente estruturados e integrados de acordo com a Biologia e Ecologia destas espécies.


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