Contribui-se para um entendimento da edição como espaço social complexo, constituído por um conjunto de agentes que actuam como construtores activos na esfera das ideias e da cultura escrita. Por um lado, a sua intervenção prescritiva e selectiva no livro confere a este uma identidade própria que extravasa o texto na sua estrita acepção autoral. Por outro, o campo editorial e os agentes que o habitam integram processos mais vastos, configuradores de uma indústria específica e governados por interesses relacionados com a constituição de mercados de bens culturais.
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