Madrid, España
El presente estudio teórico presenta un análisis crítico sobre los conceptos actuales del estrés, focalizado en la relevancia de los factores sociales. Generalmente la investigación sobre el estrés se ha centrado en sus efectos sobre la salud y en los factores biológicos y psicológicos implicados. Sin embargo, el estudio sobre la naturaleza y origen de los estresores (i.e., interés por los aspectos sociales de los estresores) también es importante y ha suscitado algunas nuevas cuestiones relevantes durante los últimos años. Se discute separadamente la relevancia de tres formas principales de estresores sociales: (1) sucesos vitales (cambios agudos que requieren reajustes drásticos durante un corto periodo de tiempo; i.e. "estrés reciente"), (2) estrés de rol (demandas persistentes que requieren reajustes durante periodos de tiempo prolongados; i.e., "estrés crónico"), y (3) contrariedades cotidianas (mini-eventos que requieren pequeños reajustes diarios; i.e., los sucesos menores o "estrés diario"). Una de las principales conclusiones de nuestro análisis es que estos tres tipos de estresores pueden contribuir de forma independiente en la predicción de las perturbaciones de la salud asociadas al estrés. Tales categorías de estresores suelen actuar de forma interrelacionada y suelen influirse mutuamente (p.ej., los sucesos vitales pueden causar estresores crónicos, y viceversa). Finalmente, se discuten las implicaciones de los recursos personales y sociales (estrategias de afrontamiento, recursos de afrontamiento, y apoyo social) en la adaptación a los efectos del estrés.
Palabras Clave: Estrés. Sucesos vitales. Apoyo social. Afrontamiento. Estudio teórico.
O presente estudo teórico apresenta uma análise crítica sobre os conceitos actuais do stresse, focalizada na relevância dos factores sociais. Geralmente a investigação sobre o stresse tem-se centrado nos seus efeitos sobre a saúde e nos factores biológicos e psicológicos implicados. No entanto, o estudo sobre a natureza e origem dos stressores (i.e., interesse pelos aspectos sociais dos stressores) também é importante e tem suscitado novas questões relevantes durante os últimos anos. Discute-se separadamente a relevância de três formas de stressores sociais: (1) acontecimentos de vida (mudanças súbitas que requerem reajustes drásticos durante um curto período de tempo; i.e. "stresse recente"), (2) tensão crónica ou de papel (exigências persistentes que requerem reajustes durante períodos de tempo prolongados; i.e., "stresse crónico"), e (3) contrariedades quotidianas (acontecimentos menores que requerem pequenos reajustes diários; i.e., os acontecimentos menores o "stresse diário"). Uma das principais conclusões da nossa análise é que estes três tipos de stressores podem, de forma independente, ser preditores das perturbações da saúde associadas ao stresse. Tais categorias de stressores parecem actuar de forma interrelacionada e influenciando-se mutuamente (i.e., os acontecimentos de vida podem causar stressores crónicos, e vice-versa). Finalmente, discute-se as implicações dos recursos pessoais e sociais (estratégias de confronto, recursos de confronto, e apoio social) na adaptação aos efeitos do stresse.
Palavras Chave: Acontecimentos de vida. Tensões de papel. Suporte social. Confronto. Estudo teórico.
This paper presents a critical overview of currents concepts of the stress focused on the relevance of social factors. Most research into stress has concerned with outcomes and their biological and psychological implicated factors. However, the study of the nature and origins of the stressors (i.e., interest in naturalistic or social stressors) is also important and has raised some new relevant questions during the last years. We discuss separately the relevance of three major forms of social stressors: (1) life events (acute changes which require readjustments within a short period of time; i.e., “recent stress”), (2) role or chronic strains (persistent demands which require readjustments over prolonged periods of time; i.e. “chronic stress”), and (3) hassles (mini-events which require small readjustments during the course of a day; i.e., minor events or “daily stress”). A main conclusion of our analysis is that these three types of stressors may independently contribute in the prediction of health perturbation. It appears that such categories of stressors are interrelated and are mutually influenced (e.g., life events may cause chronic strains, and viceverse). Finally, implications of personal and social resources (coping strategies, coping resources, and social support) for adaptation to stress outcomes are discussed.
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