Horizonte de projeçao do controle penal no capitalismo globalizado neoliberal

• Autores: Vera Regina Pereira de Andrade
• Localización: Capítulo criminológico: revista de las disciplinas del Control Social, ISSN 0798-9598, Vol. 37, Nº. 3, 2009, págs. 33-52
• Idioma: español
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• Resumen
  • English

    This article proposes a critical criminological reading 0f the movements and the projection horizon for penal control in neoliberal globalized capitalism. The identified movements, which are the demands or announcements that condition, express, in turn, structures and conjectures that sometimes separately imitate the market (economic and financial power), the State (political power and punishment) and the community (micro social and informal power). In addition to imitating, which in a moralistic, Manichean universe is translated into a punitive fundamentalism (the war against crime) and political criminality as a spectacle, it supports the expansion and legitimization of penal control, which is heading toward dramatic authoritarianism, the "genocide" that all roads of democracy take, particularly in Latin American. Therefore, the knowledge base of critical criminology has an important role to play, whether in its effort to decipher the riddle of control or in its commitments to changing its antidemocratic, plague-exterminating directions.

  • português

    Decifrar e compreender os movimentos e o horizonte de projeçao do contrqle penal contemporaneo, é tarefa (a que nos propomos aqui), a um só tempo, fundamental e desafiadora, que se inscreve, sem pretensoes de exclusividade, no marco das Criminologias de base crítica e do conjunto de saberes que conjugam esforços para a compreensao das transformaçoes sociais em sentido lato, eis que aqueles (movimentos e horizonte) guardam com estas urna conexao funcional que lhe imprime sentido e condiciona o desenho, interativamente.

    Compreender o controle é buscar compreender, portanto, como as sociedades se mantem e transformam, como constituem a identidade de seus sujeitos (subjetividades), como constróem a linha divisória entre a normalidade e o desvío, a cídadanía e a crimínalidade, a ordem e a desordem. Para um criminológico de raiz crítica é imperioso, portanto, decodificar as demandas da ordem, e quem sao os atores que as enunciam, porque esta enunciayao demarca e condiciona o horizonte de projeyao, o território do controle penal, que expressa, a sua vez, movimentos estruturais e conjunturais, que ora separam, ora mimetizam e confundem Mercado (poder económico e financeiro), Estado (poder político e punitivo) e comunidade (micropoderes sociais informais). Compreender o controle é buscar compreender, portanto, a própria dinamica do poder ou dos poderes: poder económico, financeiro, midiático, político, punitivo oficial (poder legislativo, policial, ministerial judicial, académico) micropoderes sociais.