Trata-se de estudar neste artigo, a partir do advento do urbano no Brasil, na virada do século XIX para o século XX, as tensões ligadas à presença e às práticas dos atores populares e/ou à margem em certos espaços e lugares da cidade. Isto considerando a existência, ou ausência, de olhares da historiografia sobre tais situações conflitivas e nas quais a dimensão étnica é frequentemente presente; situações que são indissociáveis das incidências deste advento do urbano. Entre estas, a reveindicação de novos espaços de pertencimento, assim como os processos de desagregação e de recomposição dos laços sociais e identitarios tal qual eles se manifestam no urbano.
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