Este artigo propõe um balanço crítico da produção historiográfica sobre a guerra (civil em particular) em sua relação com a cidade na América ibérica do século XIX. Trata-se neste quadro de considerar a cidade por sua vez como objeto e sujeto da história, e como ator e receptor do conflito.
Isto na medida em que pensar o conflito na cidade significa se interrogar sobre o modo pelo qual o espaço urbano influi sobre o conflito, mais também questionar como as populações vivem e administram a guerra a nivel individual e coletivo.
A cidade como espaço fisico e simbólico, parece, de fato, constituir uma escala de análise pertinente enquanto observatório da guerra e da redefinição dos laços sociais e identitarios que se produz no própio tempo da guerra, mas tambêm na longa duração.
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