Regina Maria Carvalho Silva, Filomena Ermida Da Ponte
A Política Educativa vigente pauta-se por uma inclusão das crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE), havendo uma preocupação eminente em conceder os apoios necessários às crianças que, por alguma razão específica, têm Dificuldades de Aprendizagem (DA). Estas políticas enfatizam as dificuldades de aprendizagem, perpetuando uma lógica de um padrão médio de desempenho, em detrimento do outro lado das NEE � as altas aptidões � Neste estudo, tentamos indagar quais as percepções dos professores do Ensino Especial para a necessidade de uma adequação curricular para as crianças sobredotadas, e averiguar qual o grau de satisfação dos pais deste grupo de relativamente ao modelo curricular dos seus educandos.
A amostra deste estudo constou de dois grupos distintos de participantes. Um grupo de 51 professores do Ensino Especial, e 8 pais de alunos sinalizados como sobredotados.
Neste estudo concluímos, que os dois grupos de educadores pretendem satisfazer as necessidades deste grupo específico de crianças. Verifica-se, que alguns mitos ainda imperam no seio dos educadores, designadamente, relacionados com o desenvolvimento sócio-emocional destas crianças, mas no cômputo geral, as ideias acompanham as teorias mais recentes nesta área. Falta de articulação entre pais e professores, parece permanecer, mas um apelo perdura, uma actuação mais articulada é exigida, para benefício destas crianças igualmente com NEE.
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