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Resumen de Atribuições causais: sua diferenciação e impacto no rendimento académico

Alice Santos, Sara Luisa Brandao, Leandro S. Almeida

  • No percurso académico decorrem sucessivas avaliações, a que se associam melhores ou piores classificações, sendo natural que os alunos procurem justificá-las, decorrendo de tais percepções impacto na aprendizagem e rendimento escolar. Tomando uma amostra de 382 alunos repartidos pelo 5º, 7º, 9º e 11º anos, analisamos como as atribuições causais para o sucesso e fracasso se diferenciam em função do género e das habilitações académicas dos pais, e qual o seu impacto nos resultados escolares. Na avaliação das atribuições recorreu-se ao Questionário de Atribuições dos Resultados Escolares (QARE), uma ranking scale em que os alunos ordenam, segundo a importância atribuída, seis causas: Esforço, Método de Estudo, Bases de Conhecimentos, Professor, Sorte, e Capacidade (para o bom e fraco rendimento escolar). Controlando o ano escolar, registam-se diferenças segundo o género em relação ao bom rendimento (mais explicado nas raparigas pelo esforço e método, e nos rapazes pela capacidade, sorte e bases). Por sua vez, alunos cujos pais possuem habilitações académicas superiores atribuem mais o sucesso à capacidade face aos outros colegas que recorrem à sorte e ao esforço. Na explicação do fracasso, os alunos cujos pais possuem maiores habilitações associam mais o fracasso ao esforço enquanto os outros colegas recorrem à falta de capacidade. Na análise da regressão surge a sorte como primeiro factor (com sinal negativo), seguido da capacidade, na explicação das classificações escolares (cerca de 20% da variância explicada).


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