Ana Vitória Baptista, José Tavares, José Bessa
A uma velocidade cada vez mais estonteante, vamos observando variadas mudanças e novas exigências na sociedade contemporânea, onde a informação e o conhecimento pululam, tendo todos nós de responder a inúmeras solicitações da mais diversa índole, tanto a nível pessoal, como profissional.
Por isto mesmo, um novo folgo e respostas são exigidos às Universidades. As instituições de ensino superior terão de accionar novos mecanismos para que, através da sua capacidade de inovação, iniciativa e espírito de vanguarda, possam dar respostas alternativas, fortes e credíveis a quem aí procura formação e ao crescente desenvolvimento actual.
Tendo por base este contexto, ao qual se associam, inevitavelmente, os novos desafios do Processo de Bolonha e dos pressupostos de aprendizagem ao longo da vida, iremos atentar num novo público que está a recorrer, numerosamente, à Universidade, depois de ter interrompido os seus estudos, e que, actualmente, nela ingressam pelo concurso, devidamente legislado, de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos.
Nesta senda, a nossa comunicação terá como objectivos proceder a uma caracterização em termos legislativos destes estudantes adultos �não-tradicionais�, problematizar a sua inserção e adaptação à Universidade e, consequentemente, questionar possíveis dispositivos a serem postos em prática pela Universidade, como resposta a este grande e crescente desafio.
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