Este artigo discute a gênese da historiografia brasileira sobre a guerra do Paraguai em três momentos: primeiro, a instauração inicial de historiografia nacional-patriótica, inicialmente escrita sobretudo por oficiais brasileiros que participaram do conflito. Segundo, revisão da historiografia liberal-patriótica sobre a guerra, no Paraguai, Argentina e, finalmente, Brasil, com destaque para o trabalho de J.J. Chiavenatto. Terceiro, no contexto da maré neoliberal dos anos 1980, o processo de restauração das interpretações nacional-patrióticas brasileiras, apoiada sobretudo nos lapsos da obra de Chiavenatto.
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