Edison Alfredo de Araújo Marchand
O presente artigo é uma revisão bibliográfica e tem como objetivo abordar o tema hipertrofia e força muscular decorrente do treino resistido, buscando expor o que tem sido estudado e qual a atual situação do conhecimento científico.
A massa corporal magra é composta principalmente de massa óssea e de massa muscular magra, a qual constitui grande parte do peso corporal total, cerca de 30% a 50% e são responsáveis por 90% do metabolismo BAILEY (1994) & SANTARÉM (1995). COSSENZA & RODRIGUES (1985), aconselham que o homem tenha sua massa muscular magra no mínimo em torno de 41,8% do peso corporal total e as mulheres cerca de 35,8%.
A redução da massa corporal magra, devido ao sedentarismo e ao envelhecimento, gera principalmente diminuição do corte transversal do músculo e de sua força (CARNAVAL,1995; SANTAREM, 1999). Essas perdas ocorrem em ambos os sexos e podem ser alteradas favoravelmente por meio do exercício (POLLOCK et al., 1998). O treinamento de exercícios contra resistência faz com que ocorra aumento de força (LEIGHTON,1987; CAILLIET, 1974; BARBOSA et al., 2000; KISNER, 1992) e hipertrofia muscular (SANTARÉM,1995; CAILLIET, 1974; SHARKEY, 1998), e esta é semelhante em indivíduos de diferentes faixas etárias (FLECK,1993).
A literatura científica mostra evidências de que os exercícios resistidos podem, ser utilizados tanto para ganhos como para manutenção da massa corporal magra em todas as faixas etárias.
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