Manoel Henrique Pereira Coutinho
Conhecer as diferenças metabólicas e funcionais entre os tipos de fibra muscular é importante tanto no processo de avaliação física do atleta, quanto para a melhor elaboração de programas de treinamento. Foram avaliados 16 atletas de elite masculinos (22,3±2,94 anos), divididos em dois grupos de oito atletas, pela composição estimada de fibras musculares (Face Validity): Grupo 1 (velocistas - fibra Tipo II - FT) e Grupo 2 (maratonistas - fibra Tipo I - ST). Após avaliação da composição corporal, os atletas realizaram um teste de potência anaeróbica alática e, para confirmar o perfil metabólico muscular, foi realizado um teste de corridas intervaladas, aplicando-se três estímulos crescentes em intensidade e com distâncias regressivas, onde, ao final do terceiro minuto de cada fase, foi extraída uma amostra de sangue, para determinação da concentração do lactato sanguíneo, pelo método de determinação enzimática por fotometria de reflexão (Accusport). O teste estatístico empregado foi análise de correlação de Pearson, combinado ao teste t de Student. Concluiu-se que, todas correlações encontradas foram significativas (p > 0,05), independentemente do tipo de fibra e, que existe uma relação de proporcionalidade direta (r > 0) entre os níveis de concentração de lactato sanguíneo e AAPU. Combinando as variáveis evidenciou-se, que o tipo de fibra muscular é fator determinante nos índices de potencia muscular, e fortemente responsável pelos níveis mais elevados de lactato sanguíneo.
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