Este texto busca uma aproximação conceitual sobre o sistema de proteção social construído nas últimas décadas do século XIX e início do século XX e que atribuiu, paulatinamente, ao Estado uma função interventiva e regulatória na área do Bem-estar Social. Embora levando-se em conta que diferenças culturais, históricas, políticas e econômicas imprimem distintos padrões aos mecanismos de atenção social em cada país, aspectos comuns podem ser identificados e estruturam explicações sobre o papel e a dinâmica do padrão dominante de proteção ao bem-estar nos países industriais avançados. Tem ainda o objetivo de explicar como o poder de mobilização política contribuiu na constituição do Welfare State a partir da referência teórica de Esping-Andersen, que enfatiza a interferência significativa dos mecanismos políticos e institucionais de representação para a construção de consensos na condução dos objetivos de bem-estar, emprego e crescimento (ESPING-ANDERSEN, 1995).
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