Neste artigo procura-se articular de um ponto de vista conceptual os referentes que a sociedade de risco, em contexto do capitalismo desorganizado e da modernidade, comporta e que actualizam o pensar e o agir em Serviço Social e suas conseqüências para a agência do assistente social. A agência do assistente social é concebida enquanto capacidade de um sujeito reflexivo que, no acto de participar da regulação social do Estado-Providência, pode problematizar sobre a direcção estratégica que imprime, tendo como critério uma teoria da emancipação. A teoria da emancipação permite repensar a construção da cidadania a partir da regulação social do Estado, a qual constitui um processo dialéctico que tem imanentes constrangimentos e possibilidades de emancipação humana. Aí se inscreve o potencial criativo da agência, que não é nunca um dado, ela constrói-se por entre uma incomensurabilidade de factores intersubjectivos, de natureza económica, política e cultural.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados