A acácia negra (Acacia mearnsii) é cultivada por pequenos produtores na região Sul do Brasil. Esta espécie produz madeira, celulose e taninos. Devido a essa importância, é preciso estabelecer técnicas de propagação desta espécie em grande escala. Uma técnica que pode possibilitar a formação de brotos múltiplos consiste em utilizar a bactéria Rhodococcus fascians. Quando plântulas de acácia negra germinadas in vitro são infectadas, no lugar do ápice se desenvolvem galhas formadas por centros meristemáticos múltiplos e primórdios de gemas. Para favorecer o alongamento dessas gemas, galhas foram separadas das plântulas e cultivadas em meio de MURASHIGE e SKOOG (1962) contendo ¾ da concentração dos sais, 20 g.L-1 de sacarose e 7 g.L-1 de ágar. Três experimentos foram realizados. No primeiro foi testada a adição ou não de carvão ativado (CA) (2 g.L-1); no segundo foram testadas a ausência e três concentrações (0,29; 1,44 e 2,89 µM) de ácido giberélico (GA3) e no terceiro a ausência e três concentrações (1,0; 2,0 e 5,0 µM) de ácido 2,3,5-triiodobenzóico (TIBA). A adição de CA no meio de cultura não aumentou a formação de brotos, porém inibiu a indução de raizes. Já no segundo experimento, a suplementação de 1,44 µM de GA3 ao meio de cultura provocou a formação de um maior, porém não significativo, número médio de brotos por galha. No terceiro experimento, foi possível observar que as concentrações de 2 e 5 µM de TIBA possibilitaram uma formação de brotos significativamente maior que o meio de cultura desprovido de TIBA.
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