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Resumen de Agripina e as outras: redes femininas de poder nas Cortes de calígula, Cláudios e Nero

Nuno Simoes Rodrigues

  • Uma das características da corte imperial romana no século I d.C. parece ter sido o facto de as mulheres terem exercido formas de pressão política, ainda que esse não fosse de todo um dos seus campos de acção. Ou, pelo menos, oficialmente não o seria. Para o Homem clássico, efectivamente, a intervenção feminina no domínio da política era considerada uma atitude contra-natura. Mas o facto é que as fontes antigas nos deixam perceber que houve várias figuras que não se deixaram intimidar pela interdição e assumiram papéis mais ou menos activos, de uma forma mais ou menos evidente. Agripina Menor é um desses casos, senão o mais paradigmático do século I d.C. Mas ao lado dela, ou contra ela, estiveram outras mulheres, como as aristócratas Júlia Drusila, Júlia Livila, Valéria Messalina, Lólia Paulina, Domícia Lépida, Cláudia Octávia e Popeia Sabina, as cortesãs Calpúrnia e Cleópatra, a liberta Acte ou ainda Locusta. Aparentemente, a História do primeiro século da nossa era também se faz com estes nomes. Este artigo pretende assim apresentar um resumo das conclusões do estudo que temos vindo a desenvolver no âmbito da participação das mulheres no universo político de Roma no século I d.C.


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