Twenty two Brazilian estuarine locations with published lists of their respective inhabiting fi sh species, were studied in preparing the present paper. They geographically varied from equatorial environments (the Amazonian estuary in Pará State) to subtropical envorironments (Arroi-Chuí estuary in Rio Grande do Sul State). A total of 304 demersal teleost species belonging to 83 families were listed to these systems. The following familes, in this order, were represented by a greater number of species: Sciaenidae, Gobiidae, Serranidae, Ariidae, Haemulidae, Gerreidae, Paralichthyidae and Syngnathidae.
These species were grouped according to their life strategies as: estuarine opportunists (54.3%), freshwater fi sh (14.9%), estuarine-dependent fi sh (13.2%), estuarine-dwelling fi sh (9.9%), diadromous fi sh (2.6%) and fi sh with unknown life histrories (5.0%). Only 11 species were common to all examined estuarine localities and the estuarine-dwelling Gobionellus oceanicus (Gobiidae) presented the greatest range of different habitats.
From comparison, it seems that with the geographical range of the different fi sh species depend heavily on their individual spatial heterogeneity and tolerance to salinity and not so much on their mode of life.
A partir de levantamentos ictiofaunísticos disponíveis, foram selecionados 22 sistemas estuarinos ao longo da costa brasileira para o presente estudo. A extensão geográfi ca abrangeu desde ambientes equatoriais (estuário Amazônico � estado do Pará) até sub-tropicais (estuário do Arroio-Chuí � estado do Rio Grande do Sul). Um total de 304 espécies e 83 famílias de teleósteos demersais foram associadas a estes sistemas. As famílias Sciaenidae, Gobiidae, Serranidae, Ariidae, Haemulidae, Gerreidae, Paralichthyidae e Syngnathidae, nesta ordem, foram as mais representativas em número de espécies. De acordo com as estratégias de ocupação dos estuários, as espécies foram agrupadas em: estuarino-oportunistas (54,3%), aqüadulcícolas (14,9%), estuarinodependentes (13,2%), estuarino-residentes (9,9%) e diádromas (2,6%), além das espécies sem defi nição de suas estratégias de vida (5,0%). Apenas 11 espécies são comuns a todos os sistemas, sendo que o gobiídeo estuarinoresidente Gobionellus oceanicus encontra-se amplamente distribuído em todos os estuários. Observou-se que os padrões de distribuição das ictiocenoses ao longo da costa brasileira são mais associados à heterogeneidade espacial e tolerância à variação de salinidade do que às estratégias de vida das espécies.
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