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Emissões de gases de efeito estufa por reservatórios de hidrelétricas

  • Autores: Marco Aurélio dos Santos, Luiz Pinguelli Rosa, Bohdan Matvienko, Ednaldo Oliveira dos Santos, Carlos Henrique Eça D' Almeida Rocha, Elizabeth Sikar, Marcelo Bento Silva, Ayr Manoel P. B. Junior
  • Localización: Oecologia Brasiliensis, ISSN-e 1981-9366, Vol. 12, Nº. 1, 2008 (Ejemplar dedicado a: Ciclo do carbono em ambientes aquáticos continentais brasileiros)
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      GREENHOUSE GAS EMISSIONS OF DIFFERENT BRAZILIAN HYDROELECTRIC DAMS. Over the 90s surged a growing concern about the participation of hydroelectric dams in the global warming through considerable emission of greenhouse gases. Recently, the results of analysis of some hydroelectric dams in the Amazon have become a matter of controversy, since some of them were based and obtained by poorly reliable scientifi c methods. One of the most controversial aspects are the greenhouse gases emission by the downstream face of the dams � i.e. just after the turbines � especially of methane, which is found in greater concentrations at greater depths. It has been proposed that the gas concentration that should be considered when calculating the ebullition fl ux should be that of the capitation area, instead of the usually employed methane concentration at greater depths. The greenhouse gas emissions of hydroelectric dams is not constant, and proved to vary in an irregular basis that depends on many factors, including temperature, exposure to sunlight, and water physicochemical and biological traits. There are no established models for the spatial and temporal variations of greenhouse gas emissions by hydroelectric dams, which heavily depend on results of additional controlled studies. There is a lack of data on the carbon cycle conditions in different situations (according with water level, water column position, before and after impoundment, etc). For instance, different types of environments naturally generate methane (swamps, fl ooded forests). These emissions ought to be discounted when calculating methane emissions after water impoundment within such regions, thus ensuring the obtained fi gures really refl ect the increase in methane emissions after the dam was constructed. Carbon dioxide emissions could be incorporated into the hydroelectric dam system through natural cycling within a short time span.

      Keywords: Hydroelectricity, carbon, methane, carbon dioxide, gas emission

    • português

      Durante a década de 90 surgiram intensas especulações a respeito de que reservatórios de hidrelétricas poderiam estar contribuindo para a intensifi cação do efeito estufa através da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). Muita polêmica tem sido estabelecida recentemente a partir de estudos realizados nos reservatórios amazônicos, especialmente a partir de estudos teóricos e baseados em extrapolações desprovidas de critérios científi cos estabelecidos. Uma das questões mais polêmicas é a estimativa de emissão de gases à jusante de represas, logo após a passagem da água pelas turbinas, em particular do metano (CH4) cujas concentrações são mais elevadas em maiores profundidades. Um dos problemas é que a concentração de CH4 a ser utilizada nos cálculos de fl uxo ebulitivo deveria ser a concentração média deste gás na faixa de captação de água e não a concentração deste gás na profundidade maior, como tem sido usado. A intensidade da emissão de GEE não é invariante no tempo, havendo fl utuações em períodos de duração irregular. Estas fl utuações são infl uenciadas por muitos fatores, como temperatura, regime de ventos, exposição ao sol, parâmetros físicos, químicos e biológicos da água. Existem difi culdades para se estabelecer uma extrapolação que realmente represente a heterogeneidade espacial dos reservatórios e que possa captar a variação temporal dos fl uxos. Estudos adicionais são indispensáveis para reduzir as dúvidas a respeito da emissão de GEE pelos reservatórios de hidrelétricas.

      A compreensão das diferentes formas de fl uxo de carbono, em diferentes escalas espaciais (nível do reservatório, nível da coluna d´água) e temporais (antes e depois da inundação) é indispensável para compreender a real contribuição do reservatório na emissão de GEE. Muitos ambientes naturais emitem CH4, especialmente pântanos e outras áreas úmidas ou habitats de fl orestas em climas tropicais. Estas emissões devem ser consideradas e descontadas em cálculos de emissões de CH4 posteriores a inundação do reservatório neste tipo de ambiente. Este método garante que os dados obtidos após a inundação representem realmente o aumento na emissão de CH4 provocado pela inundação da área pela represa. A emissão de CH4 pelas hidrelétricas é sempre desfavorável para a hidroeletricidade, pois mesmo que o carbono origine-se de fontes naturais, ele se torna um gás de maior Potencial de Aquecimento Global (Global Warming Potential ¿ GWP) no computo fi nal. Já a emissão de CO2 em parte pode ser originada da atmosfera e ser incorporada ao sistema do reservatório pela ciclagem natural do carbono em ciclo curto de tempo.

      Palavras-chave: Hidroeletricidade, carbono, metano, dióxido de carbono, emissão de gases


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