O míldio da videira, é uma das principais doenças dessa cultura no Sul do Brasil e provoca grandes perdas caso não sejam adotadas medidas de controle. Trabalhos envolvendo diferentes aspectos do patossistema são importantes para redução das perdas provocadas pela doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de doses da calda bordalesa e do fosfito potássico no controle do míldio e na produtividade da videira cv. "Goethe" sob condições do Litoral Sul Catarinense, Brasil. Foram testadas as concentrações de 0,0, 0,1, 0,2, 0,4 e 0,8% do fungicida e do adubo foliar em um esquema fatorial de blocos ao acaso com três repetições. As variáveis de área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), porcentagem de cachos doentes (PCD) e produtividade foram submetidas à análise de variância e de regressão. Diferenças para AACPD e PCD foram verificadas nas doses dos tratamentos. Por outro lado, não houve diferenças na comparação da calda bordalesa com fosfito, nem para as interações entre doses e tratamentos. Doses de 0,4% de calda bordalesa e 0,3% de fosfito controlaram a doença, pois reduziram em 98 e 94% a AACPD, bem como diminuíram em 46 e 76% a incidência nos cachos, respectivamente. Sintomas de fitotoxidez nas plantas foram observados nas doses de 0,8% de calda bordalesa e 0,4% de fosfito. Não foram verificadas diferenças de produtividade para nenhum dos fatores estudados. A calda bordalesa na dose de 0,4% e o fosfito potássico a 0,2% proporcionaram controle adequado do míldio na cv. 'Goethe'
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