Carlos Manuel Fernández-Otheo Ruiz, Rafael Myro Sánchez
El presente artículo se centra en la rentabilidad del stock español de IDE que pertenece a empresas extranjeras o nacionales. Las tasas de devolución implícitas se calculan y se analizan para dos componentes básicos diferentes, participaciones de capital y préstamos interempresariales, a lo largo de un periodo que va desde 1993 a 2007, en comparación sistemática con otros países desarrollados y tras el análisis detallado de algunos problemas de metodología y estadística. La dinámica temporal del stock y los ingresos también se tienen en cuenta como base para comprender mejor los grandes cambios que se han producido recientemente en la posición que la economía española ocupa en el panorama general internacional de inversiones. El resultado principal es una menor rentabilidad comparativa de los activos de IDE y de las responsabilidades en España lo que podría explicar el ralentización de los flujos internos en los últimos años. Sin embargo, el contraste entre la fuente de datos principal (Eurostat) y los datos nacionales de las empresas implicadas invitan a la precaución a la hora de sacar dicha conclusión.
In this paper the focus is on the profitability of the Spanish FDI stocks owned by foreign and domestic firms. The implicit rates of return are estimated and analyzed for two different main components, capital stakes and inter-company loans, over a period spanning from 1993 and 2007, in a systematic comparison with other developed countries and after a discussion of some methodological and statistical issues. The time dynamics of stock and incomes are also previously considered as a base for a better understanding of the great changes that have recently taken place in the position of the Spanish economy in the international investment overview. The main result is a comparative low profitability of the FDI assets and liabilities in Spain which could explain the slowdown of the inward flows in the last years.
However, the contrast between the main data source, Eurostat, and domestic data for the firms involved advises us to be very cautious about this conclusion.
O presente artigo centra-se na rentabilidade dos stocks de IED espanhol detidos por firmas estrangeiras e nacionais.
As taxas de retorno implícitas são estimadas e analisadas para dois componentes principais, participações de capital e empréstimos inter-empresas, ao longo de um período que vai de 1993 a 2007, numa comparação sistemática com outros países desenvolvidos e após uma discussão de algumas questões metodológicas e estatísticas. A dinâmica temporal do stock e dos rendimentos é também previamente considerada como base para uma melhor compreensão das grandes mudanças que tiveram recentemente lugar na posição da economia espanhola no panorama de investimento internacional. O principal resultado é uma rentabilidade comparativa baixa dos activos e passivos do IED em Espanha, o que pode explicar o abrandamento dos fluxos de entrada nos últimos anos. No entanto, o contraste entre os dados da fonte principal, o Eurostat, e os dados internos para as firmas envolvidas aconselha-nos a sermos muito cautelosos quanto a esta conclusão.
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