Daisy Maria Strottmann, Gabriela Scortegagna, Luiz Carlos Kreutz, Leonardo José Gil Barcellos, Rafael Frandoloso, Deniz Anziliero
A reação em cadeia da polimerase (PCR) e o ensaio de hemaglutinação (HA) foram comparados para a identificação de parvovírus canino (CPV) em fezes de cães com gastrenterite. A prevalência de anticorpos anti-CPV em uma população de cães sem histórico de vacinação foi avaliada pelo ensaio de inibição da hemaglutinação (HI). A variabilidade fenotípica entre uma amostra vacinal e isolados de campo foi investigada utilizando soro hiperimune. Trinta amostras fecais foram obtidas de cães com diarréia e submetidas à PCR e ao HA, e 185 amostras de soro de cães foram submetidas à HI para detectar anticorpos anti-CPV. Considerando-se somente como positivas as amostras que apresentaram HA na diluição igual ou superior a 1:64, detectou-se CPV em 9 (30%) das amostras fecais. Nove amostras fecais apresentaram HA nas diluições entre 1:2 e 1:32 e foram consideradas negativas nesse teste. Todas as amostras que apresentaram HA na diluição igual ou superior a 1:64 foram positivas pela PCR e, das nove amostras que apresentaram HA nas diluições entre 1:2 e 1:32, seis também foram positivas para CPV na amplificação pela PCR. A pesquisa sorológica de amostras de soros caninos indicou que 178 (96,2%) cães tiveram contato prévio com o vírus. Os soros hiperimunes produzidos em cobaias contra a cepa vacinal e dois isolados de campo indicaram possíveis diferenças fenotípicas entre isolados.
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