O texto que ora apresentamos é parte de uma pesquisa em nível de mestrado ainda em andamento. O que se objetiva, neste contexto, é o entendimento da cultura caipira num momento da nossa sociedade em que a economia de mercado mostra-se cada vez mais agressiva no que diz respeito à competitividade. O caipira, durante muito tempo, manteve-se isolado do mundo do trabalho, não por vadiagem ou falta de oportunidade, porém pela sua desnecessidade. Em seu modo de vida não havia sentido a acumulação de capital, daí a rusticidade ser uma das suas características. Com a necessidade cada vez maior de acumulação de capital pela sociedade moderna, o caipira torna-se também um trabalhador assalariado e o seu modo de vida totalmente inserido no mundo da mercadoria. É este o processo que vem ocorrendo com o caipira de Jaú, município do estado de São Paulo.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados