Este trabalho tenta entender o avanço e a estabilização da frente pioneira da Amazonia Oriental ao longo da rodovia Transamazonica (Brasil). Parte da observação e da compreensão das migrações dos filhos de colonos na idade de decidir aonde vão morar. Tentamos livrar-nós de representações sedentárias dos movimentos para tomar conta tanto da vontade dos agricultores de sedentarizar-se como da tradição de migração deles. Trata-se de entender as estabilizações e as migrações deles. A partir da localização atual dos filhos de colonos, e da demonstração da importância da escala familiar para entender essas localizações, analisamos a historia das famílias e o funcionamento delas para situar os movimentos dos jovens dentro das teorias da reprodução social e do que chamamos as "lógicas familiares das mobilidades". Numa perspectiva de geografia social, tentamos explicar movimentos espaciais a partir de causas sociais.
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