"Stress" profesional em medicina geral e familiar: ¿Causas de índole médica ou social?

• Autores: A. Pinto Hespanhol, A. C. Pereira, A. Sousa Pinto
• Localización: Cadernos de atención primaria, ISSN-e 1134-3583, Vol. 6, Nº. 3, 1999, págs. 153-159
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • Objetivos. Identificar os aspectos do exercício da profissão ou da ligação casa-trabalho que podem eventualmente provocar "stress" nos médicos de família (MF).

    Tipo de estudo. Inquérito transversal Participantes. Todos MF da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos que estavam inscritos no Colégio da Especialidade em 1993 (n=1097).

    Método. Em Fevereiro 1994, enviamos questionário auto-preenchido e postal, que incluía 41 questões sobre causas de "stress", as quais deviam ser respondidas com referencia a escalas tippo Likert de 5 pontos. Mais tarde, procedemos ao estudo telefônico dos não respondentes.

    Resultados. Não existen diferenças estatisticamente significativa entre os 326 MF respondentes e os 59 MF não respondentes, mas que o fizeram após o contacdto telefônico. Os aspectos do exercício da profissão que obtiveram um nível mais elevado do "stress" são baixo nível de compensação monetária, muitos doentes em pouco tempo para fazer o trabalho correctamente, comportamento pouco polido dos utentes, baixo "status" da clínica geral e pouco reconhecimento por parte dos médicos especialistas hospitalares e utentes, isolamento e falta de oportunidade para discutir problemas e partilhar decisões, incerteza na carreira de clínica geral.

    Conclusão. As grande áreas de causas de "stress" são de índole e não médica