O objetivo deste artigo é apresentar alguns aspectos da imensa obra da monja e visionária Hildegard de Bingen, relacionando sua aceitação com o contexto do século XII e sugerindo algumas possibilidades de pesquisa.
O debate entre os monges de Cister e de Cluny e as severas críticas aos ensinamentos de Abelardo por parte de Bernardo de Claraval constituem-se, em nosso entender, em elementos essenciais a serem considerados para explicar o apoio direto da Igreja aos textos e à pessoa de Hildegard. No entanto, foi sem dúvida a qualidade de seu trabalho e sua prodigiosa inteligência que consolidaram o sucesso alcançado, não apenas como visionária mas também como compositora, conselheira e terapeuta.
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