Ayuda
Ir al contenido

A "liberação em vida" do Jñana Yoga na visão do Vedanta

  • Autores: Edrisi Fernandes
  • Localización: Mirabilia: Electronic Journal of Antiquity, Middle & Modern Ages, ISSN-e 1676-5818, Nº. 1, 2001
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • O Jñâna Yoga, controle das funções vitais com a finalidade de realização da sabedoria/do ¿conhecimento absoluto¿, baseia-se, com raras exceções, quase que totalmente nos ensinamentos da filosofia Advaita (não-dualista) da escola Vedânta (do ¿Final dos Vedas¿), e tem o capítulo IV do Bhagavad-Gitâ (o ¿Canto do Divino Mestre¿) como uma referência fundamental. Shankara (788-820), cujo sistema filosófico é denominado kevalâdvaita (não-dualismo [monismo] único/perfeito) ou shuddhâdvaita (não-dualismo inqualificado), tomou a vida moral como um pré-requisito essencial ao conhecimento metafísico, necessário para que se atinja o objetivo último da vida, o conhecimento da identidade essencial do eu (âtman) com o Ser Supremo (Brahman). No seu Viveka-Chûdâmani (¿A Jóia Suprema do Discernimento¿), bem como em outros escritos vedânticos, Brahman é chamado de Sat-Chit-Ânanda (Ser-Consciência-Bem-aventurança), e G. Dandoy faz a seguinte analogia entre essa concepção e imagens de Deus em Santo Agostinho (De Civitate Dei, VIII, 10): Sat - ¿causa constituta universitatis¿; Chit - ¿lux percipiendæ veritatis¿; Ânanda - ¿fons bibendæ felicitatis¿ (G. Dandoy, L¿Ontologie du Vedanta, 1932: 33). Analisamos de que modo essas características da natureza divina, que só podem ser logradas pelo homem que atingir o estágio de jîvanmukti (¿libertação em vida¿), podem motivá-lo a chegar lá, espelhando-se nelas enquanto percorre a senda do viveka (discernimento), e praticando como pré-requisitos as ações obrigatórias de yama (¿disciplina moral¿, consistindo em Ahimsâ [¿não-violência¿], Satyâ [¿veracidade¿], Asteyâ [¿não-roubar¿], Brahmacaryâ [¿castidade¿ ou ¿sexualidade não-desvirtuada¿], Aparigrahâ [¿não-cobiça¿]) e niyama (¿autocontrole¿, consistindo em Shachka [¿limpeza¿ ou ¿pureza¿], Samtosha [¿contentamento¿], Tapas [¿austeridade¿ ou ¿ascese¿], Svâdhyâya [¿estudo¿], e Îshvara-pranidhâna [¿devoção ao Ser Divino¿]). Vemos com profundidade porque no Vedânta a vitória sobre o ahamkâra (egotismo) é o acontecimento mais importante na vida do buscador da libertação, no espírito do que ensinou Vivekânanda: ¿o altruísmo é a negação de nosso eu inferior ou aparente. Cabe a nós liberarmo-nos desse miserável sonho no qual somos esses corpos que vemos...¿ (Swami Vivekânanda, Jnâna-Yoga, 1936: 463).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno