O artigo faz uma análise da violência no campo brasileiro, com base nos dados relativos à violência sobre as pessoas e às lutas sociais e de poder coligidos pela Comissao Pastoral da Terra -CPT. Partindo da construçao de um conjunto de indicadores sobre a indidência e as formas, públicas e privadas, de violência exercida sobre as populaçoes dos campos, centra a análise na geografía da violência e explora as simulitudes e as difernças detectáveis entre regioes e estados do Brasil. A análise permite identificar o quanto os processos contemporâneos de desenvolvimento agrícola e de modernizaçao sócio-económica do campo reproduzem, ou reinventam, relaçoes sociais e de poder sustentadas na violência, que prolongam no tempo, em novos moldes, formas de moderno-colonialidade.
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