Reanimação Cardio-Respiratória e estudantes: como anda o conhecimento e aplicação na Educação Física e Esportes?
- Autores: Anelita Helena Michelini, Fabricio Boscolo Del Vecchio
- Localización: Lecturas: Educación física y deportes, ISSN-e 1514-3465, Nº. 103, 2006
- Idioma: español
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Resumen
A parada cárdio-respiratória, como agravo com risco de vida elevado, tem sido objeto de divulgações diversas. Ela representa acontecimento freqüente na população, com 250 mil mortes anuais nos Estados Unidos da América; no entanto, no esporte ela é rara, sendo responsável por 5% dos óbitos. Porém, diversos órgãos estimulam a formação profissional no sentido de capacitação para a prática da Reanimação Cárdio-Respiratória (RCR). Ojetivou-se quantificar a proporcionalidade de acertos e erros nos passos da RCR em estudantes de educação física, identificando os pontos falhos para superação das dificuldades na aquisição do conhecimento. Foram avaliados 103 estudantes de segundo ano de educação física, os oito procedimentos foram identificados de forma categórica dicotômica, como certos ou errados, registrando-se, ainda, os totais de forma absoluta e relativa, no grupo todo e alocados por sexo, além do tempo de execução do processo. De forma ampla, o percentual de acertos foi da ordem de 54,61%, com ligeira predominância masculina de êxito médio. Por outro lado, quanto ao tempo de realização, a média se encontrou em pouco mais de um minuto (74,70 ± 21,86 segundos), porém, com maior agilidade entre as mulheres (68,36 ± 17,67). Neste estudo que, pioneiramente, quantificou os procedimentos relacionados à Reanimação Cardio-Respiratória em estudantes de Educação Física, observou-se percentual significativo de falhas nos componentes relacionados à verificação da circulação e compressões cardíacas, entre as mulheres, e de forma ampla, equívocos na realização da ventilação artificial. Isto aponta para novos pensamentos na abordagem de padronização e de ensino, para maior retenção do conhecimento aplicado.
