A interacção com os pares é vista como parte necessária da socialização na infância, providenciando um espaço de aprendizagem de papéis, desenvolvimento cognitivo e moral, domínio de impulsos agressivos e aquisição de competências sociais globais. Estando comprovado que o isolamento social na infância pode levar a inúmeras dificuldades ao longo do ciclo de vida, os agentes educativos deverão prestar maior atenção a estas dificuldades, especialmente pelo facto destas crianças frequentemente não serem consideradas problemáticas, por não interferirem. Neste sentido, pretende-se com o presente texto, apresentar algumas possibilidades de intervenção, de cariz cognitivo-comportamental, não deixando de salientar o papel de primazia que a educação e os educadores assumem neste processo.
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