Entre o início da colonização portuguesa e 1930, a constituição dos territórios diocesanos católicos no Brasil resultou de um complexo processo de difusão espacial, no qual participaram a dimensão do país, o processo de seu povoamento e as necessidades e vicissitudes da Igreja Católica. Dois períodos podem ser identificados, 1551-1854 e 1890-1930.
O primeiro período é marcado pela dependência da Igreja Católica à Coroa Portuguesa e por uma superficial apropriação e controle dos 12 territórios diocesanos dispersos por 8,5 milhões de Km2. O segundo período associa-se a separação entre Igreja e Estado e a criação de 68 novas dioceses, distribuídas pelo país, embora concentradas nas regiões Sudeste e Nordeste.
As estratégias da Igreja Católica variaram segundo diferentes lógicas. Contudo, a apropriação e controle ainda é superficial. O resultado disto foi o desenvolvimento de um catolicismo popular, que domina o Brasil.
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