Praia de Samarra: análise antropológica dos restos ósseos humanos depositados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas

• Autores: Ana Maria Silva, M. Teresa Ferreira, Sónia Cristina Fialho Codinha
• Localización: Revista Portuguesa de Arqueologia, ISSN 0874-2782, Vol. 9, Nº. 2, 2006, págs. 157-170
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    This report concerns the presentation of the results of the paleobiological analysis of the human skeletal remains from the Samarra tumulus, deposited in the Archaeological Museum of São Miguel of Odrinhas (Sintra). Although there were several constrains to this investigation, namely the fact that this is only part of the total exhumed sample, the severe fragmentation and the several taphonomic alterations of the bones, it was possible to access some information on these pre-historical individuals. In this sample are represented at least 79 individuals, 55 adults and 24 sub adults. The paleopathological analysis revealed pathologies of diverse origins: infectious, traumatic, degenerative, both articular and non articular, and congenital. Pathologies on the oral cavity were also detected. This report confirms that we can gather some biological information even from small bone fragments. Besides, this study adds another contribution to the characterisation of the individuals that lived and died in the seashore region of Portugal about 4000 years ago.

  • português

    No presente trabalho serão apresentados os resultados do estudo paleobiológico dos restos ósseos humanos provenientes do túmulo da Samarra, depositados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas (Sintra). Apesar das várias limitações iniciais à presente investigação, tais como, tratar-se de apenas parte da amostra exumada, da sua elevada fragmentação e das diversas alterações tafonómicas que os ossos sofreram, foi possível obter um conjunto de dados sobre estes indivíduos pré-históricos. Nesta amostra estão representados, no mínimo, 79 indivíduos, 55 adultos e 24 não adultos. Em termos de patologia, várias foram as doenças detectadas: oral, infecciosa, traumática, degenerativa articular e não articular e congénita. Este trabalho confirma que, mesmo de pequenos fragmentos ósseos, é possível extrair alguma informação biológica, para além de constituir mais um contributo para a caracterização dos indivíduos que viveram e morreram na região litoral de Portugal há cerca de 4000 anos.