O panorama do cinema brasileiro vem revelando tendência relativamente nova no cenário de suas últimas produções: a presença de uma leva de filmes de temática intimista, tratando assuntos de caráter privado. Filmes que representam o ser humano perdido em seu labirinto de incertezas e perplexidades, imerso no cotidiano e no si mesmo - e que o fazem de forma marcada por recursos expressivos e narrativos fortemente comprometidos com as rupturas do poético e do estranhamento. Nos quais o drama do homem - cindido, como o homem de qualquer lugar - é o protagonista. Na perspectiva desta reflexão, este trabalho desenvolve um estudo sobre o filme Durval Discos (Anna Muylaert, 2002), representativo da referida tendência.
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