Esta pesquisa faz parte de um projeto maior dedicado ao cinema de Walter Salles Junior e sua filmografia de longa metragem. Os temas centrais das suas obras são o exílio, a errância e a busca de identidade tal como já foi trabalhado no filme Terra estrangeira (1995) no VI Congresso Lusocom em 2004. As formas como o sujeito contemporâneo se coloca diante das imagens que povoam seu cotidiano e a maneira como inter-relaciona cultura e imagem neste milênio, é discutido em Abril despedaçado (2001) e Diários de motocicleta (2003) Nossa metodologia pesquisa os filmes em seu conteúdo analítico e sintético, leva em consideração a produção total do cineasta, tempo em que elaboramos um tecido que tem por objetivo principal a articulação entre conceitos teóricos de questões que surgem no filme e no espaço psico-social. Aí se entrecruzam desejos individuais e coletivos, pulsões de vida e de morte, projetos conscientes e inconscientes, marcas culturais e sociais. Esses filmes possibilitam a compreensão do social como um corpo de dimensão fascinante em que o hibridismo cultural ou a miscigenação social, por exemplo, evidenciam os conflitos humanos vivenciados em qualquer realidade cultural. Em particular queremos discutir de que forma traços sócios culturais e subjetivos se misturam no cinema de Walter Salles Junior e quais as conseqüências deste hibridismo, em sua filmografia. O diretor Walter Salles Junior, é nascido em 1956, natural do Rio de Janeiro. Jovem ainda é dono de um brilhante trabalho com prêmios para todos os filmes realizados.
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