O presente trabalho pretende apresentar a articulação de uma proposta de comunicação comunitária com enfoques nítidos de atuação no contexto social da sociedade na atualidade. Isto porque se compreende que esta sociedade, como está organizada, marginaliza os espaços populares em suas produções midiáticas. O surgimento da Escola Popular de Comunicação na cidade do Rio de Janeiro representa uma intervenção direta na produção midiática e consequentemente na ocupação e desenvolvimento das populações que ocupam os espaços populares e favelas. Trata-se de um projeto que reúne uma rede de atores sociais que incluem universidades públicas, canal de televisão, entidades e organizações não governamentais e sindicatos de jornalistas. O objetivo é intervir na produção midiática iniciando pela formação de agentes capazes de produzir em rádio, televisão e jornal em veículos dentro de suas próprias localidades, além de atuarem como agências informativas, alterando assim desde a lógica de exclusão social vigente até o vocabulário e formato de coberturas dos espaços populares.
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