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Resumen de O futuro da música brasileira?: indústria fonográfica e a nova produção independente

Leonardo De Marchi

  • Nos últimos anos, a indústria fonográfica no Brasil tem passado por transformações tecnológicas, comerciais e institucionais. Devido às características do mercado nacional, as chamadas Grandes Gravadoras têm registrado a diminuição de seus lucros, enquanto o setor independente apresenta indícios que sugerem uma contínua ascendência. Esta expansão se deve ao recente surgimento de pequenas e médias empresas, que têm sido chamadas a Nova Produção Independente (NPI). Este grupo se destaca por relacionar sua condição a uma suposta "crise" das grandes gravadoras, o que permitiria aos independentes se firmarem como o "futuro da (indústria de) música brasileira". De fato, este conjunto de empresas tem sido um importante pólo produtor em tempos de timidez de investimentos das principais empresas do ramo. No entanto, o discurso que antagoniza independentes e grandes gravadoras esconde o fato da NIP ser parte do processo mais amplo de reformulação da cadeia produtiva da indústria fonográfica brasileira. Desta forma, o objetivo do trabalho é analisar a Nova Produção Independente como um privilegiado elemento deste fenômeno na medida em que reflete mudanças mercadológicas e novas articulações das grandes empresas, investe nas novas tecnologias da informação e da comunicação e desenvolve novos modelos de comércio. Para entender esta importância, revisita-se o recente desenvolvimento da indústria fonográfica brasileira. Em seguida, busca-se definir a NPI, relacionando-a a reorganização da indústria de disco no país.


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