Este artigo pretende fazer um registro da tipografia vernacular e de algumas expressões gráficas de letristas anônimos da região metropolitana de Porto Alegre. A complexidade de estéticas gráficas visuais dos últimos 50 anos testemunha a superação de modelos universais da tipografia aplicada à comunicação gráfica. As reflexões que seguem procuram evidenciar a proliferação de sincretismos e da união de elementos gráficos díspares nas construções imagéticas, são formas autênticas e arcaicas que permeiam o sofisticado e tecnológico do design gráfico atual. Teremos, primeiramente, uma revisão histórica da tipografia ocidental moderna, sua passagem ao pós-moderno, para então comentarmos a estética tipográfica vernacular. Neste texto, busco uma aproximação entre o imaginário popular e o conhecimento acadêmico produzido no campo do design gráfico.
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