Carlos Eduardo Bassi, Nelson Prudêncio, Alexandre Janotta Drigo, Antônio Carlos de Moraes, Claudinei Ferreira dos Santos
Este estudo teve como objetivo verificar se a instrução melhora o rendimento do salto, e o efeito desta instrução em um teste posterior. Fizeram parte da amostra 20 atletas de futebol pertencentes à categoria infantil (14 anos), divididos aleatoriamente em 2 grupos (N=10), Grupo 1 (G1) e Grupo 2 (G2). As instruções foram dadas por um único instrutor de acordo com o "princípio de utilização das articulações e ordem de execução". Foi utilizado o teste de salto contra movimento com auxílio dos braços (CMJA), tendo como instrumento de avaliação a plataforma de contato e software Jump Test. No momento 1 (M1), somente G1 recebeu instruções em relação a correta técnica de salto. No momento M2, somente o G2 recebeu instruções. Em relação a média da altura dos 3 saltos e velocidade do salto só houve diferença significativa entre os grupos no M1, a favor do G1. Quando a comparação foi feita entre os momentos, somente o G2 aumentou significativamente a variável média da altura e velocidade do salto (p<0,05). Vale ressaltar que os resultados do grupo 1 no M2 (sem orientação), foram superiores significativamente em relação aos resultados do grupo 2 no M1 nas duas variáveis (p<0,05), evidenciando o efeito positivo da orientação na performance do salto. De acordo com os resultados podemos concluir que apenas uma orientação possibilitou a melhora de desempenho no CMJA e a instrução inicial foi suficiente para que os dados avaliados se mantiverem no M2.
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