As estratégias de combate ao crime no século XIX se ligavam a práticas e discursos morais que estereotipavam diferentes personagens sociais. Figuras como o camponês, o jovem e a prostituta apareciam numa imagem inversa da civilidade dominante. A educação e a formação eram perpassadas por preocupações com a boa moral e a recusa às práticas desviantes da norma. A abordagem cruza exemplos de diferentes países no Ocidente, sobretudo do Brasil e da França. A metodologia evidencia aspectos da história das sensibilidades e do imaginário social ligados à formação da criança e do jovem. Objetiva-se recuperar dimensões alternativas do processo histórico e colocar em questão as bases dos mecanismos de controle da emoção. p. 203-222.
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