O ensaio poe em causa a ideia dominante de que o Ocidente inventou a modernidade e o modernismo, enquanto o resto do mundo se limitou a imitar o Ocidente mediante formas dele derivadas. Reflecte sobre as paisagens urbanas de Xangai e Manhattan para desfazer a equivalência comummente aceite entre modernizaçao e ocidentalizaçao, e socorre-se da história mundial comparada e dos estudos pós-coloniais para sugerir novos modos de pensar os limites espácio-temporais do modernismo/modernidade. Poe em paralelo as traduçoes de gravuras japonesas por Cassatt, as adaptaçoes de artefactos africanos por Picasso e a reescrita de Conrad pelo escritor sudanês Tayeb Salih para demonstrar a existência de fluxos culturais transcontinentais na formaçao de diferentes modernismos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados