Luciana Gassenferth Araujo, Suzana Matheus Pereira, Elinai dos Santos Freitas, Helio Roesler, Caroline Ruschel
Objetivou-se analisar os ângulos de flexão de joelho durante a virada no nado Crawl de nadadores de diferentes níveis técnicos e categorias. Compuseram a amostra 38 nadadores, escolhidos intencionalmente, tendo domínio da técnica de execução da virada no nado Crawl. Cada nadador realizou 8 viradas. Para a aquisição do ângulo de flexão do joelho utilizou-se uma câmera filmadora acoplada a uma caixa estanque posicionada dentro da água. Foram utilizados marcadores em pontos anatômico. Os dados foram analisados e tratados pelos softwares Adobe Premiere 6.5. e Corel Photo-Paint 10. Obteve-se o valor médio de ângulo de flexão de joelho de 78,34 graus. As características da flexão de joelho apresentaram bastante variação angular, observando-se que execuções com ângulos entre 110° e 120° resultaram em viradas mais rápidas. Os resultados confirmam a teoria de Wiktorin e Nordin (1986), em que o torque máximo de extensão dos joelhos é obtido com 110° a 120° de flexão, e ainda concordam com o estudo de Takahashi (1982), que sugere ângulos ótimos de flexão de joelho de 120° durante a virada. Os nadadores especialistas em provas de velocidade apresentaram maiores valores de ângulo de flexão do joelho durante a fase de impulsão da virada no nado Crawl, ocasionado viradas mais rápidas. A identificação de valores ótimos de ângulos de flexão do joelho durante a fase de impulsão, aliado a outros fatores, pode ser determinante para a performance de virada no nado Crawl e, conseqüentemente, pode influenciar o tempo total de uma prova de natação.
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