Com a crescente insistência das políticas públicas nos impactos económicos e sociais da investigaçao, os modelos de governaçao da ciência têm sofrido alteraçoes. O modelo tradicional, com base na autonomía da ciência, tem vindo a ser substituído por novos modelos que colocam maior ênfase nos processos de prestaçao de contas, no quadro de uma maior co-responsabilizaçao entre Estado e investigadores. Até que ponto este processo consegue ser equilibrado perante os diversos impactos da investigaçao e as diferentes áreas científicas é uma questao aqui discutida. O presente artigo analisa estes desenvolvimentos através de um estudo de caso do recente debate público em torno de um novo modelo de financiamento das unidades de investigaçao em Portugal.
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