O objetivo do presente estudo reside em comparar e classificar o consumo máximo de oxigênio (VO2máx), obtido através de um método indireto, em vinte (20) praticantes de musculação da academia Craft de Toledo divididos em Grupo A (1 a 6 meses de treinamento) e Grupo B (12 a 18 meses de treinamento). Sendo todos do sexo masculino, com idade entre 18 a 25 anos, massa corporal de 70 a 80 Kg e estatura de 166 a 185 cm. A mensuração foi realizada através do teste OwnIndex do monitor de freqüência cardíaca (MFC) Polar S610. Foram encontrados os seguintes valores: Grupo A, média do VO2máx: 39,9 ml/kg/min e Grupo B, média do VO2máx: 53,1 ml/kg/min. Quando comparados os grupos entre si, ficou claro haver diferenças significativas entre o VO2máx, a nível de 33%. Verificando-se os resultados de acordo com a tabela de Myers constatou-se que o Grupo A classifica-se Abaixo da Média e o Grupo B classifica-se como Bom. Portanto, concluímos que os valores de VO2máx obtidos aumentaram de acordo com o tempo de treinamento dos indivíduos, podendo dizer que a musculação com objetivo de hipertrofia muscular, ou seja, atividade anaeróbia, além da sua importância neuromuscular já comprovada, também pode aumentar significativamente os níveis de VO2máx dos seus praticantes. A partir de então, concluímos que devemos ampliar este estudo no sentido de obter, através de uma amostra significativa de atletas ou indivíduos saudáveis, respostas mais precisas acerca do referido método para se avaliar a potencia aeróbia máxima a fim de alcançarmos parâmetros fisiológicos mais seguros, para avaliação da aptidão física e funcional e posterior prescrição do treinamento físico.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados