É o conhecimento do passado comum que nos pode irmanar no presente de modo a assegurar o sentimento de pertença à nossa terra. Revisitar o passado de forma solidária é a melhor forma de transmiti-lo às novas gerações no enlaçar da teia dos afectos e no reforço da auto-estima.
Não basta herdar passivamente as jóias culturais da tradição. Há que merecê-las, estudando-as e dignificando-as. Tal processo de empenhamento criativo implica abrirmo-nos ao abraço fecundo entre o passado e o presente, tornando-o mais rico e partilhado.
Podemos assumir-nos cuidadores da memória, da memória de cada pessoa como ponto de partida. E, também, pela tradição, da memória colectiva. Este é um eixo essencial da nossa herança cultural que, revisitando a identidade da nossa Comunidade, a significa, a divulga e lhe dá sentido de futuro.
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