As primeiras referências a inscrições portuguesas da vila de Penamacor são bastante antigas, mas não tiveram intenção de estudar as epígrafes, antes de documentar os sepulcros de D. Álvaro de Castro na igreja de Santa Maria e de D. Simão de Menezes na capela do Senhor da Agonia.
Será preciso passar quase dois séculos para que mais inscrições desta vila sejam dadas a conhecer pelo Professor José Manuel Landeiro em 1938. Essa obra informa de bastantes documentos epigráficos, que vão aparecer neste catálogo, mas infelizmente já há muitos exemplares que desapareceram. Em 194004 o mesmo autor dá a conhecer mais algumas inscrições.
Em 1940 o Padre J. Ribeiro Cardoso reproduz fotografia da lápide do “cativo”, sem, contudo, adiantar qualquer estudo, apenas a localização da mesma.
Em 1960 a filha do Professor Landeiro, Carlota Maria Gonçalves Borges Landeiro, elabora, em jeito de relatório, uma listagem de inscrições portuguesas, romanas e outros elementos históricos, que oferece ao Professor Fernando de Almeida, texto este que batizou de EPIGRAFIA DO CONCELHO DE PENAMACOR em que faz um apanhado de todas as inscrições conhecidas. É um documento a ler com muita atenção pelas inúmeras informações sobre a proveniência das peças, assim como do contexto em que foram encontradas. Tivemos acesso a este documento na Biblioteca do Museu Francisco Tavares de Proença Júnior, onde deu entrada acompanhado os milhares de outros livros e documentos provenientes do legado da Biblioteca de Fernando de Almeida efetuado por familiares do investigador.
Em 1980 é publicado um singelo artigo sobre uma inscrição portuguesa, mas não da vila, mas da Aldeia do Bispo, que temos de referir pois é o primeiro trabalho sobre epigrafia portuguesa deste concelho já em termos quase científicos. Foi seu autor Luís Barata do Centro de Estudos Epigráficos da Beira.
Alexandra Cruchinho Gomes, em 1980, refere as inscrições do convento de Santo António tal qual as tinha descrito José Manuel Landeiro.
Em 2020 publicamos na revista Medicina na Beira Interior da pré-história ao século XXI um breve artigo sobre uma lápide do médico José Maria Penteado existente no Museu Municipal de Penamacor, artigo este que viria a ser de novo publicado na revista Materiaes10, por o mesmo ter sido publicado de forma incompleta na primeira revista. Nessa mesma revista incluímos um outro artigo sobre a lápide de D. Simão de Menezes.
Nas inscrições desaparecidas, identificadas por letras, apenas damos a leitura que chegou até nós e a respetiva bibliografia
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