Michele Andrade de Brito, José Raimundo Fernandes, Alejandro Vieira Andrade, Otávio Nóbrega, Bianca Miarka, Esteban Aedo Muñoz, Diego Valenzuela Pérez, Pedro Henrique Lau Barbosa, Keveenrick Ferreira Costa, Ciro José Brito
Objetivo: Este estudio analizó la capacidad predictiva de las emociones previas a la competencia, los estados emocionales posteriores y sus variaciones (delta) en la determinación de los resultados competitivos.
Métodos: Treinta y siete atletas (27 hombres, 10 mujeres; 24,4±7,3 años) respondieron el Sport Emotion Questionnaire (SEQ) antes y después de una competencia. Se evaluaron cinco emociones (ansiedad, tristeza, ira, excitación y alegría) mediante estadística descriptiva, pruebas paramétricas/no paramétricas (α=0,05), tamaños del efecto y modelos de aprendizaje automático (regresión logística y Random Forest).
Resultados: No hubo diferencias significativas en emociones precompetitivas entre ganadores (n=18) y perdedores (n=19), aunque los ganadores mostraron mayor excitación (d’=0,55) y alegría (d’=0,41). La ansiedad emergió como el principal predictor en los modelos de aprendizaje automático. Tras la competencia, los ganadores presentaron niveles significativamente más altos en todas las emociones (p<0,001), con especial destaque en excitación (d’=1,4) y alegría (r=0,64). El análisis de deltas mostró incrementos significativos en excitación (+2,00) y alegría (+2,94) en ganadores, frente a reducciones en tristeza (−6,89) e ira (−5,53) en perdedores. El modelo predictivo basado en deltas alcanzó 78,2% de precisión, siendo el cambio en la alegría el predictor más robusto (OR=3,62).
Conclusiones: Los estados emocionales posteriores a la competencia y sus variaciones dinámicas predicen mejor el rendimiento que las emociones previas. Intervenciones dirigidas a una regulación emocional adaptativa podrían optimizar el desempeño deportivo.
Purpose: This study investigated the predictive capacity of pre-competition emotions, post-competition emotional states, and emotional changes (delta) in determining competitive outcomes.
Methods: Thirty-seven athletes (27 male, 10 female; age =24.4±7.3 years) completed the Portuguese version of Sport Emotion Questionnaire (SEQ) before and after a competition. Five emotions (anxiety, sadness, anger, excitement, joy) were analyzed through descriptive statistics, parametric/non-parametric comparisons (α=0.05), effect sizes (Cohen’s d’/r’), and machine learning (logistic regression/Random Forest with 5-fold cross-validation).
Results: Pre-competition emotions showed no significant differences between winners (n=18) and losers (n=19), though winners exhibited higher excitement (5.4±4.2 vs. 2.5±6.4; d’=0.55) and joy (5.9±4.9 vs. 3.4±7.0; d’=0.41), with anxiety identified as the top machine learning predictor (importance: 0.278). Post-competition, winners displayed significantly elevated levels across all emotions (p<0.001), particularly excitement (7.4±4.8 vs. −1.2±7.2; d’=1.4) and joy (8.8±4.5 vs. −1.1±8.0; r=0.64). Analysis of emotional deltas revealed winners’ significant increases in excitement (+2.00; p=0.018) and joy (+2.94; p=0.009), versus losers’ pronounced reductions in sadness (−6.89; p=0.002) and anger (−5.53; p=0.003). A predictive model using deltas achieved 78.2% accuracy, with delta joy as the strongest predictor (OR=3.62).
Conclusions: Emotional states after competition and their dynamic changes, characterized by amplification in winners and suppression in losers are stronger outcome determinants than pre-competition emotions. Interventions targeting adaptive emotion regulation may enhance athletic performance.
Objectivo: Este estúdio analisou a capacidade preditiva das emoções anteriores para a competência, os estados emocionais posteriores e as suas variações (delta) na determinação dos resultados competitivos.
Métodos: Treinta e sete atletas (27 homens, 10 mulheres; 24,4±7,3 anos) responderam ao Sport Emotion Questionnaire (SEQ) antes e depois de uma competência. Foram avaliadas cinco emoções (ansiedade, tristeza, raiva, excitação e alegria) através de estatística descritiva, testes paramétricos/não paramétricos (α=0,05), tamanhos de efeito e modelos de aprendizagem automática (regressão logística e Random Forest).
Resultados: Não existem diferenças significativas nas emoções pré-competitivas entre os vencedores (n=18) e os perdedores (n=19), embora os vencedores apresentem maior excitação (d’=0,55) e alegria (d’=0,41). A ansiedade surgiu como o principal preditor nos modelos de aprendizagem automática. Para além da competência, os vencedores apresentaram níveis significativamente mais elevados em todas as emoções (p<0,001), com especial destaque para a excitação (d’=1,4) e alegria (r=0,64). A análise dos deltas mostrou incrementos significativos na excitação (+2,00) e na alegria (+2,94) nos ganadores, face a reduções na tristeza (−6,89) e na ira (−5,53) nos perdedores. O modelo preditivo baseado em deltas alcançou 78,2% de precisão, mantendo a mudança na alegria do preditor mais robusto (OR=3,62).
Conclusões: Os estados emocionais posteriores à competência e as suas variações dinâmicas predizem um melhor desempenho do que as emoções anteriores. As intervenções dirigidas a uma regulação emocional adaptativa podem otimizar o rendimento desportivo.
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