Las industrias extractivas amenazan desde hace tiempo la Amazonia. La sociedad civil demanda con fuerza medidas de protección y acuerdos internacionales para blindar esta región natural imprescindible del planeta y salvaguardar también los derechos y el estilo de vida de los pueblos indígenas que habitan estas tierras. Desde el Derecho penal, también podemos hacer propuestas para la tutela internacional de la Amazonia. Sugerimos avanzar hacia un Derecho penal internacional o glo- bal medioambiental, que castigue los atentados más graves contra el medioambiente (amazónico y de otras regiones): ecocidio, expolio de recursos naturales, delitos eco- lógicos transfronterizos, entre otros. Estos crímenes internacionales deben ser abor- dados, en lo relativo a las sanciones, con una clara perspectiva económica y preven- tiva, acudiendo a multas económicas disuasorias y al mecanismo del decomiso de las ganancias de estas grandes corporaciones extractivas.
Extractive industries have for a long time threatened the Amazon. Civil society strongly demands protection measures and international agreements to protect this essential natural region of the planet and to safeguard the rights and lifestyle of the indigenous peoples. From Criminal law perspective, we can also make proposals for the international protection of the Amazon. In this paper, we suggest moving towards an international or global environmental Criminal law, which punishes the most se- rious attacks against the environment (Amazonian and other regions): ecocide, plundering of natural resources, transnational ecological crimes, among other. These in- ternational crimes must be approached, regarding to sanctions, with a clear economic and preventive perspective, through dissuasive economic fines and the mechanism of confiscation of the profits for these big extractive corporations.
Há muito tempo que as indústrias extrativistas ameaçam a Amazônia. A sociedade civil demanda fortemente medidas de proteção e acordos internacionais para blindar esta região natural imprescindível para o planeta e salvaguardar também os direitos e o estilo de vida dos povos indígenas que habitam estas terras. A partir do Direito penal, também podemos propor elementos para a tutela internacional da Amazônia. Sugerimos avançar em direção ao direito penal internacional ou global ambiental, que castigue os atentados mais graves contra o ambiente (amazônico e de outras regiões): ecocídio, espólio de bens naturais, delitos ecológicos transfronteiriços, en- tre outros. Esses crimes internacionais devem ser abordados no relativo às sanções com uma perspectiva econômica e preventiva claras, acudindo a multas econômicas dissuasórias e ao mecanismo do confisco dos benefícios dessas grandes corporações extrativistas.
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